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terça-feira, 7 de agosto de 2018

ABC do Xamanismo Tolteca - LIVROS DE CARLOS CASTAÑEDA

Xamanismo Tolteca - O Caminho do Guerreiro

Os Ensinamentos de Don Juan


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A Erva do Diabo - 1977



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Uma Estranha Realidade - 1971



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Viagem a Ixtlan - 1972


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Porta para o Infinito - 1974



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O Segundo Círculo do Poder - 1977



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O Presente da Águia - 1981



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O Fogo Interior - 1984




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O Poder do Silêncio - 1987






  • 1968 

  • A Erva do Diabo  
  • - The Teachings of Don Juan: A Yaqui Way of Knowledge

  • 1971 

  • Uma Estranha Realidade 
  • - A Separate Reality: Further Conversations with Don Juan - 

  • 1972 

  • Viagem a Ixtlan  
  • - Journey to Ixtlan: The Lessons of Don Juan 

    •  Tese de PhD de Castaneda na UCLA em 1973 Título: "Sorcery: A Description of the World"

  • 1975 

  • Porta Para o Infinito 
  • - Tales of Power

  • 1977 

  • O Segundo Círculo do Poder 
  • - The Second Ring of Power

  • 1981 

  • O Presente da Águia 
  • - The Eagle's Gift

  • 1984 

  • O Fogo Interior 
  • The Fire from Within


  • 1987 

  • O Poder do Silêncio 
  • - The Power of Silence: Further Lessons of Don Juan



  • 1993 

  • A Arte do Sonhar 
  • - The Art of Dreaming


  • 1996 

  • Readers of Infinity: A Journal of Applied Hermeneutics 
  • - Diários do trabalho de Castaneda com suas discípulas ainda não traduzido.

  • 1998 

  • Passes Mágicos - 
  • Magical Passes: The Practical Wisdom of the Shamans of Ancient Mexico

  • 1999 

  • O Lado Ativo do Infinito 
  • - The Active Side of Infinity

  •  2000 

  • A Roda do Tempo 
  • - The Wheel Of Time : The Shamans Of Mexico 
  • - uma antologia de citações comentadas.




coletânea dos livros by: leaoacordado.blogspot.com.br

ABC do Xamanismo Tolteca - A LOUCURA CONTROLADA

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O VAZIO QUE É CHEIO ATÉ A BORDA 

Falei a Dom Juan que meu conflito era oriundo das dúvidas suscitadas pelas palavras dele a respeito da loucura controlada.

- Se nada importa realmente - disse eu - ao se tornar um homem de conhecimento, a pessoa se encontrará forçosamente tão vazia quanto meu amigo, e numa situação nada melhor.

- Isso não é verdade - replicou Dom Juan, num tom cortante.

- Seu amigo está solitário porque há de morrer sem ver. Em sua vida, apenas envelheceu e agora tem de ter mais pena de si ainda do que antes. Sente que jogou fora 40 anos porque andou atrás de vitórias e só encontrou derrotas. Nunca há de saber que ser vitorioso e ser derrotado são a mesma coisa.

"Então, agora tem medo de mim porque eu lhe disse que para mim você é igual a tudo o mais. Está sendo infantil. Nosso destino como homens é aprender e a gente procura o conhecimento como vai para a guerra; já lhe disse uma centena de vezes. Vai-se ao conhecimento ou à guerra com medo, com respeito, sabendo que se vai à guerra, e com uma confiança absoluta em si mesmo. Deposite sua confiança em si, não em mim”.

"E então você teme o vazio da vida de seu amigo. Mas não existe vazio na vida de um homem de conhecimento, posso garantir--lhe. Tudo está cheio até à borda”.

Dom Juan levantou-se e esticou os braços, como se estivesse tocando em coisas no ar.

"Tudo está cheio até à borda - repetiu ele - e tudo é igual.

Não sou como seu amigo que apenas envelheceu. Quando lhe digo que nada importa, não o digo do jeito que ele o faz. Para ele, sua luta não valeu a pena porque ele foi vencido; para mim não há vitória, nem derrota, nem vazio. Tudo está cheio até à borda; tudo é igual, e minha luta valeu a pena”.

"A fim de se tornar um homem de conhecimento, a pessoa tem de ser um guerreiro, não uma criança choramingas. E preciso lutar sem desistir, sem reclamar, sem hesitar, até ver, só para compreender então que nada importa.”



ABC do Xamanismo Tolteca: OS CINCO COMPROMISSOS

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1. Seja impecável com a sua palavra. 
As palavras tem imenso poder e não devem ser usadas de modo leviano. Diga apenas aquilo em que acredita e use corretamente sua energia.

2. Não leve nada para o lado pessoal. 
Quando alguém fala de você, está na realidade expondo a si mesmo. 
Aprenda a se tornar imune às opiniões alheias.

3. Não tire conclusões. 
Atenha-se apenas à realidade imediata e concreta. 
Seja sempre claro e transparente; ignore o que há de nebuloso ou mal explicado.

4. Sempre dê o melhor de si. 
Em qualquer circunstância, faça o melhor que puder.

5. Seja cético, mas aprenda a ouvir. 
Confie em si mesmo e em ninguém mais. 
Aproveite-se da dúvida para questionar tudo o que ouvir.


Don Miguel Ruiz, O quinto compromisso

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sábado, 28 de abril de 2018

Xamanismo e Loucura Controlada





CAPRA: Uma das questões mais enigmáticas e intrigantes de todo o campo da medicina, para mim, é esta: O que é doença mental? 


GROF: Muitas pessoas são diagnosticadas como psicóticas não com base em seu comportamento ou inadaptabilidade, mas com base no conteúdo de suas experiências. Alguém que é perfeitamente capaz de lidar com a realidade cotidiana, mas que vive experiências muito insólitas, de um tipo místico ou transpessoal, pode acabar recebendo eletrochoques (...) O que me fascina é que até mesmo as culturas xamanísticas não toleram todo tipo de comportamento. Elas sabem o que é uma transformação xamanística e o que é ficar louco. 

LOCK: Sim, sem dúvida. Também há loucos nas culturas xamanísticas, 

GROF: Há, na antropologia contemporânea, uma forte tendência para identificar a chamada “doença xamanística” com a esquizofrenia, a epilepsia ou a histeria. Diz-se freqüentemente que não há psiquiatria nessas culturas primitivas não científicas, e assim muitos pensamentos ou padrões de comportamento bizarros e incompreensíveis são interpretados como sobrenaturais ou sagrados. Isso simplesmente não é verdade. Os xamãs verdadeiros têm de ingressar nos domínios incomuns da experiência e depois voltar para integrá-los à realidade cotidiana. Eles têm de mostrar que sabem agir de maneira adequada, e até mesmo superior, em ambos os domínios. Um bom xamã está a par de tudo o que acontece na tribo, possui grandes habilidades interpessoais e é muitas vezes um artista criativo. 

LOCK: Sim, e ele tem de usar os símbolos da sociedade. (...) Eu acredito de fato que existe algo que é doença mental. Em toda cultura, há certas pessoas incapazes de comunicar até mesmo suas necessidades mais rudimentares. 

CAPRA: Então o contexto da sociedade é decisivo para a idéia de doença mental? 

LOCK : Sim, absolutamente. 

(...) 

DIMALANTA: A questão não é se podemos entrar na psicose, e sim se podemos entrar e sair dela. Veja bem, todos nós podemos ficar um pouco loucos de vez em quando. Isso nos dá uma perspectiva diferente de nosso pensamento linear, o que é algo muito excitante. E nos torna muito criativos. 

LOCK: E esse é também o critério para um bom xamã. Alguém que pode controlar a experiência dos estados alterados de consciência. 

CAPRA: Podemos então dizer que parte da doença mental é a incapacidade de usar símbolos corretos em sociedade. Não se pode dizer apenas que isso é culpa da sociedade. Há efetivamente algo com que o indivíduo não consegue lidar.

DIMALANTA: Certo.

LOCK: Definitivamente.

DIMALANTA: Concordo com Carl Whitaker, que distingue três espécies de loucura. Uma delas consiste em ser levado à loucura numa família, por exemplo. Outra é agir feito louco, o que todos nós fazemos às vezes, e que é bastante excitante se soubermos entrar e sair desse estado. A terceira é ser louco, que é quando não se tem controle sobre isso.

SHLAIN: Não gosto muito da palavra “louco”. Para mim, ser louco, ou esquizofrênico, significa estar fora de contato com a realidade, com esta realidade, neste momento. Quando você é levado à loucura, está reagindo de maneira inapropriada mas não está em outro mundo. Acho que devemos ser bastante estritos no modo como definimos esquizofrenia e doença mental grave. De outra forma teremos de falar sobre o que é uma reação apropriada e o que é uma reação inapropriada, e isso se torna tão vago que não seremos capazes de enfocar coisa alguma.

CAPRA: E por isso que Tony distingue entre ser levado à loucura e ser louco.

SHLAIN: Certo, mas ele afirma que alguém pode enlouquecer e voltar sem problema algum. Isso significa apenas agir como louco, no sentido coloquial da palavra, ou efetivamente perder o contato com a realidade?

DIMALANTA: O que quero dizer com agir como louco é a capacidade de ir além das normas sociais. Há muitas maneiras socialmente aceitáveis de agir como louco. 





Resultado de imagem para Sabedoria Incomum Por Fritjof Capra




texto: https://books.google.com.br/books

imagens: Search Google