Colégio-Escola Arcoverde

Colégio-Escola Arcoverde
Mehor-yê Lach-me yê Oxóssi e Mahor-yê Lach-me yê Obá

GoogleTranslate

Mostrando postagens com marcador Psiconomia VSO.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Psiconomia VSO.. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Tertúlia Xamânica II - O Teste

A imagem pode conter: nuvem, céu e texto

É O TESTE ...LIBERA SUA BATALHA

Vento forte que antecipa o temporal
Me superando a cada dia, numa luta sem final
É o caminho do guerreiro, ideia quente de 1000 grau
Sinta a energia do intento ancestral

Gentil e paciente, sagaz e implacável
Princípios da espreita, te tornando impecável
Sem autoimportância ou autopiedade
Fluindo com o Espírito, fortalecendo sua vontade

Levo na alma as cicatrizes das batalhas
Já te disse: a vida cobra e não te permite viver na falha
Minha rima forte seu ego estraçalha
Afinal, você vai ser um guerreiro ou um canalha?

Eles dizem que não dá, pra vc deixar pra lá
Velhos impõe leis e eu tenho que aceitar?
Aqui é diferente, todo mundo sabe pensar
Fazemos nossa cabeça e limpamos nosso olhar

Um dia eu tive pena de mim mesmo
Um dia eu também andei a esmo
Se hoje eu escrevo, é como forma de gratidão
Estamos na luta, trilhando nosso caminho com coração

É o teste
Irmão, libera sua batalha
É o teste
Chama no peito, que é a sua cara

Espiritual e material são 2 lados da mesma moeda
Vamos parceiro, se levante dessa queda
Lute para se conectar com o Espírito e pagar o aluguel
Sem ilusões, aqui pode ser o inferno e o céu

Aqui o papo é reto e a conversa não faz curva
Lavo a jato a sua visão distorcida e turva
Somos guerreiros modernos em um mundo em ebulição
Nos conectando ao infinito e trazendo junto os irmãos

Já falava um velho xamã sobre os mistérios do nagual
Que o homem é a soma do seu poder pessoal
Quem um guerreiro impecável sempre luta até o final
Com um intento inflexível e uma sobriedade passional

Sem rabo preso ou assunto pendente
Nem pior nem melhor, apenas diferente
Entrando na sua mente e quebrando as correntes
Plantando a semente e seguindo em frente

Olho para o céu e vejo augúrios e sinais
Donos do poder tratam as pessoas como animais
Inventaram uma realidade que nos aprisiona cada vez mais
Eu to pronto pra guerra, apesar de lutar pela paz

É o teste
Irmão, libera sua batalha
É o teste
Chama no peito, que é a sua cara

Domingão vou a praia, dar 2 e olhar o mar
O oceano me acalma e me ajuda a pensar
As vezes me pergunto aonde tudo isso vai parar
A vida é um desafio, e só nos resta lutar

Toca o barco e segue em frente
Dando seu melhor e maturando sua mente
Fazendo o melhor uso da sua energia
Vivendo em harmonia e lutando com alegria

Ninguem é mais que ninguem, presta atenção
Aqui quem fala é só mais um irmão
Eu tô que nem você maluco, solto no mundão
O caminho é solitário, mas pode ter união

Nossas vidas devem ser cheias até a borda
Vamos juntar a tribo e dessa vez fazer diferente
Fica frio, parceiro...aqui ninguém vai roer a corda
O intento é impecável, e cada vez mais potente.

Texto e Imagem by: Juan Tuma

terça-feira, 7 de agosto de 2018

ABC do Xamanismo: O CREPÚSCULO DO "PORÉM ..."



Os feiticeiros têm uma tendência peculiar. Vivem exclusivamente ao crepúsculo de um sentimento melhor descrito pela palavra “porém….”. Quando tudo está desmoronando ao redor deles, os feiticeiros aceitam que a situação é terrível, e então de imediato escapam para o crepúsculo do “porém….”.

A feitiçaria é uma viagem de retorno. Voltamos vitoriosos ao espírito, tendo descido ao inferno. E do inferno trazemos troféus. O entendimento é um de nossos troféus.

Nossa dificuldade com essa progressão simples é que a maior parte de nós é relutante em aceitar que necessitamos de tão pouco para ir em frente. Estamos preparados para esperar instrução, ensino, guias, mestres. E quando nos dizem que não precisamos de ninguém, não acreditamos. Ficamos nervosos, depois desconfiados e por fim zangados e desapontados. Se necessitamos de ajuda, não é em métodos, mas em ênfase. Se alguém nos torna conscientes de que devemos restringir nossa autoestima, essa ajuda é real.

Segundo os feiticeiros, não devemos depender de ninguém para convencer-nos de que o mundo é infinitamente mais complexo que as nossas fantasias mais selvagens. Assim, por que somos dependentes? Por que precisamos de alguém para guiar-nos quando podemos fazê-lo nós próprios? Interessante pergunta, hein?

Não há procedimentos em feitiçaria. Não há métodos, nem passos. A única coisa que importa é o movimento do ponto de aglutinação. E nenhum procedimento pode causar isso. É um efeito que acontece inteiramente por si mesmo.

Acabo de explicar que o movimento do ponto de aglutinação acontece por si mesmo. Mas falei também que a presença do mestre move o ponto de aglutinação de seu aprendiz e que a maneira pela qual o mestre mascara sua implacabilidade ou ajuda ou atrapalha esse movimento.

O que parece uma contradição é na realidade os dois lados da mesma moeda. O mestre atrai o ponto de aglutinação ao movimento ajudando a destruir o espelho da autorreflexão. Mas isso é tudo o que ele pode fazer. Quem move de fato é o espírito, o abstrato, algo que não pode ser visto ou sentido, algo que não parece existir, e no entanto existe. Por essa razão, os feiticeiros afirmam que o ponto de aglutinação move-se inteiramente por conta própria. Ou dizem que o mestre-feiticeiro move. Este, sendo o conduto do abstrato, tem permissão de expressá-lo através de suas ações.

O mestre move o ponto de aglutinação, e no entanto não é ele próprio quem provoca realmente o movimento. Ou talvez seja mais apropriado dizer que o espírito se expressa de acordo com a impecabilidade do mestre. O espírito pode mover o ponto de aglutinação com a simples presença de um mestre-feiticeiro impecável.

Porque o espírito não tem essência perceptiva, os feiticeiros lidam de preferência com as instâncias e modos específicos pelos quais são capazes de estilhaçar o espelho da autorreflexão.

O mundo de nossa autorreflexão ou de nossa mente é muito inconsistente e é mantido coeso por algumas poucas idéias-chave que servem como sua ordem oculta. Quando essas idéias falham, a ordem oculta pára de funcionar.

A continuidade é uma idéia-chave. A idéia de que somos um bloco sólido. Em nossas mentes, o que sustenta o nosso mundo é a certeza de que somos imutáveis. Podemos aceitar que nosso comportamento pode ser modificado, que nossas reações e opiniões podem ser modificadas, mas a idéia de que somos maleáveis a ponto de mudar de aparência, a ponto de ser alguma outra pessoa, não é parte da ordem oculta de nossa autorreflexão. Sempre que um feiticeiro interrompe essa ordem, o mundo da razão pára.

A continuidade é tão importante em nossas vidas que quando se quebra é sempre instantaneamente reparada. No caso dos feiticeiros, entretanto, uma vez que seu ponto de aglutinação atinge o lugar da não-piedade, a continuidade nunca é a mesma.

A sua incerteza é para ser esperada. Afinal, você está lidando com um novo tipo de continuidade. Leva tempo para ficar acostumado a ele. Os guerreiros passam anos no limbo, onde não são homens comuns nem feiticeiros.

Eles não têm escolha. Todos tornam-se conscientes do que já são: feiticeiros. A dificuldade é que o espelho da autorreflexão é plenamente poderoso e só deixa suas vítimas irem depois de uma luta feroz.



Texto: 
http://www.metro.org.br/editor/o-crepusculo-do-porem

Imagens: 
https://www.google.com.br/webhp

ABC do Xamanismo Tolteca - A LOUCURA CONTROLADA

Resultado de imagem para A Loucura Controlada e o vazio cheio até a borda

O VAZIO QUE É CHEIO ATÉ A BORDA 

Falei a Dom Juan que meu conflito era oriundo das dúvidas suscitadas pelas palavras dele a respeito da loucura controlada.

- Se nada importa realmente - disse eu - ao se tornar um homem de conhecimento, a pessoa se encontrará forçosamente tão vazia quanto meu amigo, e numa situação nada melhor.

- Isso não é verdade - replicou Dom Juan, num tom cortante.

- Seu amigo está solitário porque há de morrer sem ver. Em sua vida, apenas envelheceu e agora tem de ter mais pena de si ainda do que antes. Sente que jogou fora 40 anos porque andou atrás de vitórias e só encontrou derrotas. Nunca há de saber que ser vitorioso e ser derrotado são a mesma coisa.

"Então, agora tem medo de mim porque eu lhe disse que para mim você é igual a tudo o mais. Está sendo infantil. Nosso destino como homens é aprender e a gente procura o conhecimento como vai para a guerra; já lhe disse uma centena de vezes. Vai-se ao conhecimento ou à guerra com medo, com respeito, sabendo que se vai à guerra, e com uma confiança absoluta em si mesmo. Deposite sua confiança em si, não em mim”.

"E então você teme o vazio da vida de seu amigo. Mas não existe vazio na vida de um homem de conhecimento, posso garantir--lhe. Tudo está cheio até à borda”.

Dom Juan levantou-se e esticou os braços, como se estivesse tocando em coisas no ar.

"Tudo está cheio até à borda - repetiu ele - e tudo é igual.

Não sou como seu amigo que apenas envelheceu. Quando lhe digo que nada importa, não o digo do jeito que ele o faz. Para ele, sua luta não valeu a pena porque ele foi vencido; para mim não há vitória, nem derrota, nem vazio. Tudo está cheio até à borda; tudo é igual, e minha luta valeu a pena”.

"A fim de se tornar um homem de conhecimento, a pessoa tem de ser um guerreiro, não uma criança choramingas. E preciso lutar sem desistir, sem reclamar, sem hesitar, até ver, só para compreender então que nada importa.”



ABC do Xamanismo Tolteca: OS CINCO COMPROMISSOS

Resultado de imagem para os cinco compromissos toltecas


1. Seja impecável com a sua palavra. 
As palavras tem imenso poder e não devem ser usadas de modo leviano. Diga apenas aquilo em que acredita e use corretamente sua energia.

2. Não leve nada para o lado pessoal. 
Quando alguém fala de você, está na realidade expondo a si mesmo. 
Aprenda a se tornar imune às opiniões alheias.

3. Não tire conclusões. 
Atenha-se apenas à realidade imediata e concreta. 
Seja sempre claro e transparente; ignore o que há de nebuloso ou mal explicado.

4. Sempre dê o melhor de si. 
Em qualquer circunstância, faça o melhor que puder.

5. Seja cético, mas aprenda a ouvir. 
Confie em si mesmo e em ninguém mais. 
Aproveite-se da dúvida para questionar tudo o que ouvir.


Don Miguel Ruiz, O quinto compromisso

Imagem relacionada

sábado, 28 de abril de 2018

Xamanismo e Loucura Controlada





CAPRA: Uma das questões mais enigmáticas e intrigantes de todo o campo da medicina, para mim, é esta: O que é doença mental? 


GROF: Muitas pessoas são diagnosticadas como psicóticas não com base em seu comportamento ou inadaptabilidade, mas com base no conteúdo de suas experiências. Alguém que é perfeitamente capaz de lidar com a realidade cotidiana, mas que vive experiências muito insólitas, de um tipo místico ou transpessoal, pode acabar recebendo eletrochoques (...) O que me fascina é que até mesmo as culturas xamanísticas não toleram todo tipo de comportamento. Elas sabem o que é uma transformação xamanística e o que é ficar louco. 

LOCK: Sim, sem dúvida. Também há loucos nas culturas xamanísticas, 

GROF: Há, na antropologia contemporânea, uma forte tendência para identificar a chamada “doença xamanística” com a esquizofrenia, a epilepsia ou a histeria. Diz-se freqüentemente que não há psiquiatria nessas culturas primitivas não científicas, e assim muitos pensamentos ou padrões de comportamento bizarros e incompreensíveis são interpretados como sobrenaturais ou sagrados. Isso simplesmente não é verdade. Os xamãs verdadeiros têm de ingressar nos domínios incomuns da experiência e depois voltar para integrá-los à realidade cotidiana. Eles têm de mostrar que sabem agir de maneira adequada, e até mesmo superior, em ambos os domínios. Um bom xamã está a par de tudo o que acontece na tribo, possui grandes habilidades interpessoais e é muitas vezes um artista criativo. 

LOCK: Sim, e ele tem de usar os símbolos da sociedade. (...) Eu acredito de fato que existe algo que é doença mental. Em toda cultura, há certas pessoas incapazes de comunicar até mesmo suas necessidades mais rudimentares. 

CAPRA: Então o contexto da sociedade é decisivo para a idéia de doença mental? 

LOCK : Sim, absolutamente. 

(...) 

DIMALANTA: A questão não é se podemos entrar na psicose, e sim se podemos entrar e sair dela. Veja bem, todos nós podemos ficar um pouco loucos de vez em quando. Isso nos dá uma perspectiva diferente de nosso pensamento linear, o que é algo muito excitante. E nos torna muito criativos. 

LOCK: E esse é também o critério para um bom xamã. Alguém que pode controlar a experiência dos estados alterados de consciência. 

CAPRA: Podemos então dizer que parte da doença mental é a incapacidade de usar símbolos corretos em sociedade. Não se pode dizer apenas que isso é culpa da sociedade. Há efetivamente algo com que o indivíduo não consegue lidar.

DIMALANTA: Certo.

LOCK: Definitivamente.

DIMALANTA: Concordo com Carl Whitaker, que distingue três espécies de loucura. Uma delas consiste em ser levado à loucura numa família, por exemplo. Outra é agir feito louco, o que todos nós fazemos às vezes, e que é bastante excitante se soubermos entrar e sair desse estado. A terceira é ser louco, que é quando não se tem controle sobre isso.

SHLAIN: Não gosto muito da palavra “louco”. Para mim, ser louco, ou esquizofrênico, significa estar fora de contato com a realidade, com esta realidade, neste momento. Quando você é levado à loucura, está reagindo de maneira inapropriada mas não está em outro mundo. Acho que devemos ser bastante estritos no modo como definimos esquizofrenia e doença mental grave. De outra forma teremos de falar sobre o que é uma reação apropriada e o que é uma reação inapropriada, e isso se torna tão vago que não seremos capazes de enfocar coisa alguma.

CAPRA: E por isso que Tony distingue entre ser levado à loucura e ser louco.

SHLAIN: Certo, mas ele afirma que alguém pode enlouquecer e voltar sem problema algum. Isso significa apenas agir como louco, no sentido coloquial da palavra, ou efetivamente perder o contato com a realidade?

DIMALANTA: O que quero dizer com agir como louco é a capacidade de ir além das normas sociais. Há muitas maneiras socialmente aceitáveis de agir como louco. 





Resultado de imagem para Sabedoria Incomum Por Fritjof Capra




texto: https://books.google.com.br/books

imagens: Search Google

Onde encontrar felicidade

Where To Find Happiness

A lot of our unhappiness comes from the feeling of not belonging. But even when we’re accepted, we don’t necessarily belong. True happiness has to come from outside of the desire to belong.

There is happiness in silence and solitude. There is happiness in being thankful for what you have. There is happiness in relationship with God. This isn’t always easy to see. And for those who aren’t used to it, it’s not easy to understand.

Most of our happiness comes from within. This is especially true after our material needs have been met. If you have everything you need but you’re still unhappy, the unhappiness is likely from a lack of appreciation for what you have and for what’s available to you.

This lack of appreciation comes mainly from a lack of recognition. Most of the time we don’t recognize how fortune we are, because we’re so used to having everything we need.

Learn to appreciate what you have. Learn to live with less and still be happy. And follow your heart. Not your emotions, but what you know in your heart of hearts is the right thing for you.



To get more posts like this visit LivingWithConfidence.net and subscribe. It’s free. You’ll also find some free books there.