Colégio-Escola Arcoverde

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quinta-feira, 4 de maio de 2017

The drop & the ocean - A gota & O oceano

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"Uma gota de chuva caiu de uma nuvem de primavera e, vendo a grande extensão do mar, sentiu vergonha.
Onde está o mar e onde estou eu?, refletiu. 
Comparada com ele, na verdade, eu não existo.
Enquanto se julgava assim, com desdém, uma ostra a tomou em seu regaço e o Destino lhe deu forma em sua trajetória, de maneira que uma gota de chuva se converteu, finalmente, em uma famosa pérola real. Foi exaltada porque foi humilde. 
Chamando à porta da extinção, tornou-se existente.."





As feridas emocionais se propagam 

através dos laços familiares

As feridas emocionais se estendem através dos laços familiares de forma quase implacável. São como uma sombra que se camufla nas palavras, no modelo educacional, nos silêncios, nos olhares e nos vazios. Até que alguém maduro e consciente detém o processo para dizer basta e fugir dessa teia de aranha.
Todos nós, em algum momento de nossas vidas, já lançamos uma pedra na superfície de um lago ou um rio. Imediatamente, quando esta cai e afunda, é gerada uma perturbação. As partículas de água variam a sua posição inicial e desenha-se na superfície o que se conhece como frentes de ondas.
Cada um tem a sua história, cada um sabe quanto lhe doem as suas feridas, seus vazios, seus cantos quebrados…
Se o impacto foi muito forte, serão geradas muitas ondas. São como o eco de um grito silenciado, como a própria metáfora de uma ferida emocional, a mesma que impacta sobre o membro de uma família para depois se estampar no restante das gerações com maior ou menor intensidade.
Foi Oscar Wilde quem uma vez disse que poucas esferas eram mais misteriosas e herméticas do que as famílias. Trancados no isolamento dos próprios lares, quase ninguém sabe com plena ciência o que acontece entre essas quatro paredes onde uma ou duas gerações de pessoas compartilham um espaço em comum e os mesmos códigos.
As feridas de uns impactam sobre os outros como ondas invisíveis, como fios que movem fantoches e como ondas carregadas de raiva que corroem as rochas das praias. Então, vamos falar de uma coisa complexa, dolorosa, e às vezes dilacerante.
A íntima arquitetura das feridas emocionais
menina-triste
Quando falamos da origem dessas feridas emocionais que são transmitidas ao longo dos laços familiares é comum pensar em fatos como abusos sexuais, violência física ou a perda traumática de um ser querido. De forma semelhante, também não podemos descuidar dos conflitos bélicos e do impacto que, por exemplo, terão todas as crianças refugiadas que a sociedade está descuidando nos limites de nossas fronteiras.
Contudo, mais além destas dimensões já bem conhecidas de todos, também se abrem “lacerações” emocionais causadas por outras dinâmica, por outros processos talvez muito mais comuns que as apontadas anteriormente.
Ter crescido sob uma criação baseada no apego inseguro ou em um contexto baseado na contenção emocional gera, sem dúvida, diversas feridas e inclusive transtornos emocionais.
Fazer parte de uma família onde a ira sempre está presente é outro responsável. São contextos onde abundam os gritos, as censuras entre os seus membros, a toxicidade emocional, o desprezo e a desvalorização constante.
Outro aspecto que pode ocasionar um grande impacto no seio de uma família é o fato da mãe ou o pai viver mergulhado em uma depressão crônica e não tratada. A impotência, os códigos de comunicação e as dinâmicas estabelecidas entre pais e filhos deixam marcas permanentes.

“As feridas emocionais são o preço que todos temos que pagar para sermos independentes.”

-Haruki Murakami-
 menino-dormindo-na-cama

Os traumas e a epigenética
Conrad Hal Waddington foi um biólogo do desenvolvimento, geneticista e embriologista que criou um termo tão interessante quanto impactante. Falamos da epigenética, a ciência que se encarrega de estudar o conjunto de processos químicos que modifica o DNA sem alterar a sua sequência, e onde os traumas têm, sem dúvida, uma grande importância. Por exemplo:
Sabe-se que quando uma criança está rodeada de um entorno de confusão, caos emocional e vulnerabilidade, experimenta níveis exorbitantes de estresse.
Imediatamente, seus mecanismos cerebrais, endócrinos e imunológicos reagirão para encontrar um necessário equilíbrio, mas a longo prazo, ficarão saturados até desenvolver sérios efeitos secundários implacáveis: aumento do cortisol no sangue, taquicardia, enxaquecas, dermatite e até asma.
Sabe-se, por exemplo, que a expressão do genoma, isto é, o fenótipo, mudará segundo as experiências estabelecidas com o ambiente (nutrição, hábitos, estresse, depressão, medos…)
Desta forma, todas estas mudanças epigenéticas irão se refletir também nas novas gerações, a ponto do trauma pontual em uma pessoa afetar até 4 gerações posteriores.

As feridas emocionais e a sua abordagem
Já ouvimos falar que a dor faz parte da vida, que o sofrimento nos ensina e que é preciso perdoar para avançar. Na verdade, todas estas ideias têm importantes nuances que é preciso detalhar e inclusive reinterpretar.
Vejamos alguns aspectos em detalhe.
Não é preciso sofrer para aprender; de fato, o verdadeiro aprendizado nos é dado pela verdadeira felicidade. É ela quem coloca os fundamentos de um apropriado equilíbrio emocional, e ela também que nos coloca em contato com aquilo que realmente é significativo para nós. É por essas coisas que vale a pena lutar.
Não deixe que as suas feridas transformem você em alguma coisa que VOCÊ NÃO É.
Por outro lado, perdoar é uma opção, mas nunca uma obrigação. A reconciliação mais importante que teremos que realizar é com nós mesmos. Uma ferida emocional nos transforma em uma coisa que não nos agrada: em alguém que sofre, que se enxerga como frágil, pouco habilidoso, em alguém cheio de ira e rancor e que ainda é prisioneiro de quem o prejudicou. Devemos aprender a nos curar, a reconciliar-nos com nosso ser ferido para fortalecê-lo, cuidá-lo e atendê-lo…

crianca-sonhando-com-familia
Por fim, e não menos importante, é preciso dispor de estratégias adequadas e protocolos para detectar logo cedo as feridas emocionais das crianças. As escolas deveriam disponibilizar mecanismos práticos para detectar o quanto antes esses hermetismos ou essas condutas desafiadoras que com frequência escondem dinâmicas familiares problemáticas ou disfuncionais.
Não podemos esquecer que, apesar de nenhum de nós poder escolher nossos pais ou família em que nascemos, todos temos o pleno direito de ser felizes, de levar uma vida digna e com um adequado equilíbrio psicológico e emocional. Devemos lutar por isso.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

A questão Fundamental






Existem duas questões que qualquer humanidade tem de resolver.

A primeira é a do monoteísmo.

A existência de um único Deus (O Todo).

Na Terra no momento são cultuados mais de 30 mil deuses. 

Isso inevitavelmente gera uma situação de guerras: o nosso deus contra o deus deles. 

Por toda a história da humanidade nações em guerra pediram ao seu deus que vencessem a guerra. Inclusive com sacrifícios humanos durante a batalha. É típico do pensamento reptiliano essa forma de pensar: nós contra eles. 

E essa forma de pensar provou ser extremamente eficiente na história da Terra. 
Sempre que um grupo quis um território, fundar uma nação, um país ou estado, a estratégia foi dizimar, exterminar o grupo contrário ou quem já estava instalado no local. 
Até hoje isso funciona perfeitamente. 
Todo grupo ou líder que entendeu isso teve sucesso no planeta Terra. 
A estratégia é não ter nenhuma cooperação com o outro grupo. Simplesmente extermina-lo. 
Um genocídio propriamente dito. 
Isso faz com que todos fiquem com medo e elimina qualquer oposição. 
Quando não houver mais ninguém contra no lugar, a nação é organizada e reconhecida pelas demais. Sempre foi assim e continua sendo assim. 
Quem tem olhos veja! 
Esta é a realidade nua e crua. 
É simplesmente a lei do mais forte. 
A lei da selva. 
E não importa se o local está habitado a milênios por outro povo. 
Simplesmente extermina-se todos.

Portanto, o simples fato do monoteísmo não resolve esse problema. 
Porque acha-se que esse único deus só pode ser o nosso. 
O dos demais devem ser falsos e devem ser exterminados. 
Pura lógica. 
Até hoje Moloch é cultuado no planeta Terra. 
E milênios atrás Moloch era cultuado jogando-se os bebes numa fornalha. 
Um deus que se alimenta de bebes. E até hoje é cultuado.

A segunda questão, que é a questão fundamental, é se Deus é amor ou não. 

Este é o verdadeiro nó do problema. 

Deus tem ciúmes, é vingativo, tem raiva? Esses são atributos humanos. 

Se Deus é amor incondicional, Ele não pode ter emoções humanas, que dependem da bioquímica humana. Será que Deus depende de neurotransmissores igual aos humanos para ter um sentimento ou emoção?
Deus tem um corpo biológico? Ele é igual aos humanos? É exatamente isso que os sumérios acreditavam, mas achavam que os deuses eram imortais. E toda a civilização humana descende dos sumérios. Exatamente igual.



Se Deus não é amor então tudo é válido e exterminar os demais faz parte do negócio. Então tudo está justificado. Só que neste caso temos uma situação terrível. 


Um deus que pode ficar com raiva é um deus perigoso para os mortais. Esse deus pode se divertir com o sofrimento dos mortais. É uma consequência lógica. Então esse deus precisa ser aplacado com sacrifícios de todos os jeitos. Todos sabem que ter um chefe desequilibrado é um problema sério, imagine um deus.



Neste ponto é importante ler a Carta do Chefe Seattle. Quem é civilizado?




Se Deus é amor é impossível Ele prejudicar e torturar as suas criaturas. Emanadas por Ele de livre e espontânea vontade. Emanações que tem a Sua Centelha Divina. Doada por Ele para que sejam felizes como Ele é. 


Entendido isso é impossível agir como se tem agido por toda a história da Terra. Fazendo-se genocídio após genocídio. Exterminando simplesmente por que se quer fazer. 

Se Deus é amor tudo tem mudar. Em todos os sentidos e áreas. Na economia, sociologia, educação, etc. Em tudo é preciso que seja coerente com a crença em um Deus que é amor. 

Essa questão tem de ser equacionada por todos os habitantes da Terra. Ou é amor ou não é. E as implicações disso são tremendas.



Essa é a questão que o Mestre Jesus trouxe para a humanidade dois mil anos atrás. Ela ainda está para ser resolvida.