Colégio-Escola Arcoverde

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Mehor-yê Lach-me yê Oxóssi e Mahor-yê Lach-me yê Obá

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quarta-feira, 6 de julho de 2016

HUMILDADE by (EN)CENA






“A humildade exprime uma das raras certezas de que estou certo,
a de que ninguém é superior a ninguém.”

Paulo Freire
A palavra Humildade vem do latim húmus que significa “filhos da terra”, ou de humilitas, dehumilis = pequeno, modesto, nos trazendo a proximidade junto ao Criador, corroborando com a apropriação do livre arbítrio que intensifica as ações no ato das escolhas, não como atitudes externas a convivência e sim numa atitude do homem perante Deus. Todos somos filhos da terra, temos a mesma essência, e todos os corpos foram feitos da mesma massa. Os títulos e os nomes em nada a modificam; ficam no túmulo; não são eles que dão a felicidade prometida aos eleitos; a caridade e a humildade são os seus títulos de nobreza.
Os momentos que vivemos são de grandes transformações em todas as áreas e a humildade é confundida com a pobreza de espírito, ignorância, fraqueza e não como a “sujeição do homem a Deus” , como a adesão, o sim de assentimento a esta condição originária e essencial.  Quando Deus disse a Davi que Ele o tinha escolhido para ser rei, Davi prostrou-se diante de Deus e exclamou: "Nada fiz de merecedor, todas as minhas realizações foram inteiramente as Tuas ações". Então o que dizer da humildade, senão o combate ao orgulho, o esquecimento de si mesmo para exaltar o Criador. Para os hebreus, a humildade é modéstia e reconhecimento, oriunda da palavra hebraica "hoda'a", que significa dizer "muito obrigado" a Deus.
Mateus em seu Evangelho nos apresenta: “Bem-aventurados os pobres de espírito, pois que deles é o reino dos céus”... (Mateus, 5:3.) Pobres de espíritos são os humildes, referindo-se às “almas simples e singelas, despidas do “espírito de ambição e de egoísmo”, trás em si a caridade, o amor ao próximo, a tolerância, as virtudes que engrandecem o homem perante Deus, não está ligada a nenhuma condição social.
Não são os títulos, a riqueza, a pobreza que nos tornam humildes e sim, o conhecimento de si mesmo, que nos transporta a uma viagem real pelos erros e acertos vividos cotidianamente no enfrentamento das diversidades humanas. Então as mudanças acontecem do interior ao exterior, o que nos torna humildes não são as conquistas materiais, mas as conquistas do próprio eu, estabelecendo mudanças e a base da humildade é o autoconhecimento.
Sem a humildade não se tem caridade, não se tem piedade, nos adornamos de falsas virtudes, nos encontramos mergulhados na hipocrisia, sem conhecer a alegria de se despir do orgulho que acrisola o homem em si mesmo em um sofrimento constante de sempre querer ser mais, em atitudes enganosas e contrárias a excelência do Criador. De todas as virtudes a “humildade se ignora a si mesma: como traz os olhos baixos, e fitos no abismo do seu nada, não reflete sobre o seu conhecimento, porque o verdadeiro humilde não presume que o seja.” Ter humildade é ser corajoso, atuante, perseverante, reconhecer-se como parte do universo, colaborar para que seja instalada a boa convivência, fazer a diferença onde estiver, se sentir filho do Criador, melhorar-se a cada dia.
São Tomás de Aquino se reporta a humildade dos homens para com os homens da seguinte maneira: “Observa-se nos homens uma dupla realidade: aquilo que é de Deus, e aquilo que é do homem...”
A humildade, no entanto, no sentido mais próprio, é a reverência do homem submetido a Deus. É por isso que o homem, olhando para aquilo que lhe é próprio, tem que submeter-se ao seu próximo, olhando para aquilo que esse tem de Deus em si. Mas a humildade não exige que alguém submeta aquilo que nele há de Deus, àquilo que parece haver de Deus no próximo... Do mesmo modo, a humildade não exige que alguém submeta aquilo que tem em si de próprio, ao que nos outros é próprio dos homens” . (PIEPER, 1960)
O humilde não se submete ao que é contrário as leis de amor, de paz, não se torna melhor que o outro, pois somos iguais perante a divindade, enche-se de alegria ao dever cumprido, é um aprendiz da vida, trazendo para se o que existe de melhor em sua volta, estabelecendo a si mesmo uma conduta que o eleve moralmente respeitando as leis do universo, sendo igual na criação e extremamente diferente na elevação e no contributo a harmonização das energias que envolve a humanidade.
A humildade faz que tenhamos consciência clara de que os nossos talentos e virtudes, tanto naturais como na ordem da graça, pertencem a Deus, porque da sua plenitude, todos recebemos. Humildade é reconhecer que valemos pouco – nada -, e ao mesmo tempo sabermo-nos “portadores de essências divinas de um valor inestimável”. (MONS. JOSÉ, 2011)
Em nossa sociedade a pessoa humilde não é bem vista, dela diz-se que não tem ambição nem garra, é fraca de personalidade, que não sabe se impor, é tida como boba, idiota, que não sabe aproveitar as oportunidades e chances que a vida lhe dá e se deixa ultrapassar pelos outros. Não se apega às conquistas conseguidas, não se agarra ao prestígio e ao poder dela emanados, mas deles se afasta, deixando o caminho livre para os adversários e concorrentes. (BINGEMER, 2013).
Tomemos aqui Jesus e Buda, eles contemplaram o caminho da humildade, anunciando a necessidade de nos colocarmos no lugar do outro, de abandonar a ilusão de superioridade, sendo honestos, verdadeiros, conquistando uma conduta harmoniosa consigo mesmo, irrompendo as barreiras do egocentrismo, transmutando ações negativas, pessimistas numa autoconfiança pautada na humildade.
Nos esbarramos no orgulho, na vaidade, nas relações de poder sobre o outro, na soberania, na arrogância, resvalando no lodo das relações doentes, improfícuas, sem respeito a si e aos outros, incapazes de amar e serem amados. Fecham os olhos a simplicidade engrandecendo o ar de superioridade alimentado pela hipocrisia do dia a dia, considerando a humildade como fraqueza, desconsiderando a real característica do humilde que se relaciona ao respeito, gentileza, sensibilidade, graciosidade, simplicidade e autoconhecimento. Quem é humilde valoriza as pequenas e grandes conquistas, são dignos e tratam os outros com dignidade.


A humildade não é passiva, exige confiança em si mesmo. Para ser humilde você precisa saber quem é e escolher servir os outros. Não se trata da modéstia causada pela insegurança. Dar importância à outra pessoa sem nos considerarmos diminuídos é a verdadeira humildade. (BAKER, 2001) Nos perdemos quando nos entregamos aos desvarios insanos do egocentrismo, nos tornamos reféns de nós mesmos, um barco sem porto em busca do nada.

Ganesha Pancharatnam - Sooryagayathri & Kuldeep M Pai






Jaya Ganesha, Jaya Ganesha,


Jaya Ganesha Pahimam.



Sri Ganesha, Sri Ganesha,

Sri Ganesha Rakshamam.






quinta-feira, 12 de maio de 2016

Como está organizada a hierarquia espiritual que assiste a evolução na Terra



É uma Fraternidade de Seres de Luz que tem como missão promover e monitorar o desenvolvimento espiritual da Terra. Ela faz parte de um grupo de 70 fraternidades de luz espalhadas pelo nosso Universo conhecido como Grande Loja Branca. Foi fundada na Terra por Sanat Kumara, um ser de dimensões superiores de luz que assumiu o resgate espiritual de nosso planeta em tempos muitos difíceis num passado remoto.

A Fraternidade Branca opera em aliança com três Comandos de Luz das hierarquias superiores (Ordem de Melquidezec, Ordem de Michael, Ordem de Enoch); a Confederação Intergaláctica (principalmente com a Missão de Órion, encarregada de trabalhar pela Paz, Arte e Beleza no planeta); e Ashtar Sheran (A Estrela Que Mais Brilha) - Comandante Maior de todas as frotas estelares que dão sustentação ao Projeto Terra.

O trabalho da Grande Fraternidade é feito pelos Mestres Ascensos ou Chohans que dirigem as "Casas" ou "Lojas" dispensadoras dos raios divinos. Estas lojas são réplicas ou estações dos grandes Comandos de Luz que atuam em todos os Universos do Pai, portanto fazem parte das Grandes Hierarquias (todo o Universo é organizado em hierarquias em que reina a disciplina, ordem e o amor incondicional.)

Os Mestres da Grande Fraternidade Branca têm em comum a sua evolução aqui em nosso planeta. Eles passaram por várias encarnações e sofreram todos os tipos de atribulações que nós também sofremos, mas conquistaram a maestria e por isso são "PhD" em assuntos relacionados à Terra e à Humanidade.

Eles aparecem em nossa História, nas grandes religiões da Terra, bem como nos bastidores das ordens iniciáticas, movimentos esotéricos e espiritualistas, escolas de sabedoria e de autoconhecimento do Oriente e do Ocidente. São a ponte entre as hierarquias espirituais mais elevadas e o plano da espiritualidade humana.

Muitas mudanças ocorreram nos planos da Fraternidade Branca no século que findou, pois os acontecimentos relacionados à Transição Planetária se aceleraram muito, embora já tenham começado na época de Cristo, há 2000 anos. Neste começo do terceiro milênio, os redirecionamentos continuam a ocorrer. Foram mudanças nos planos, projetos, missões, cargos, metas, tarefas, estratégias, etc.

Alice Bailey, da Sociedade Teosófica, canal e discípula de Djwal Khul, dizia que muito do que canalizava a respeito dos planos das hierarquias valia até aproximadamente 1940-50. Por isso, é importante ler e consultar livros com canalizações mais recentes sobre os Mestres e a Fraternidade Branca.

Uma boa parte dos trabalhos da Luz neste planeta foi redirecionada, principalmente, após a Convergência Harmônica em 1987, uma onda de despertar que varreu o mundo dando um novo impulso ao processo ascencional em massa.

Também após os atentados aos Estados Unidos, em setembro de 2001, vários redirecionamentos ocorrem para acompanhar os acontecimentos determinados pelo inconsciente coletivo da humanidade, ajustando tudo dentro dos prazos estabelecidos para o Salto Quântico (até 2012/13). Este salto se dará com a entrada do planeta no cinturão de fótons do megasistema de Alpha e Ômega, do qual o sistema solar faz parte, mas não é um evento isolado da Terra - e, sim, um processo ascensional que envolve vários sistemas em diferentes dimensões.


I. ESTRUTURA TRADICIONAL DA GRANDE FRATERNIDADE BRANCA

 Logos Solar: Hélios e Vesta
Manus: Vaisvata, Meru e Sainthru
Senhor do Mundo: Senhor Gautama Buda
Buda da Evolução: Cristo Maitreya
Instrutores do Mundo: Mestres Jesus e Kuthumi
Maha Chohan: Mestre Paulo Veneziano
Primeiro Raio (Azul)
Chohan: Mestre El Morya
Arcanjos: Miguel e Fé
Elohins: Hércules e Amazona

Segundo Raio (Dourado)
Chohan - Mestre Confúcio
Arcanjos - Jofiel e Constância
Elohins - Cassiopéia e Minerva

Terceiro Raio (Rosa)
Chohan - Mestra Rowena
Arcanjos - Arcanjos Samuel e Caridade
Elohins - Órion e Angélica

Quarto Raio ( Branco)
Chohan - Serapis Bey
Arcanjos - Gabriel e Esperança
Elohins - Claire e Astréia

Quinto Raio (Verde)
Chohan - Mestre Hilarion
Arcanjos - Rafael e Mãe Maria
Elohins - Vista e Cristal

Sexto Raio (Rubi)
Chohan - Mestra Nada
Arcanjos - Uriel e Graça
Elohins - Tranqüilitas e Pacifica

Sétimo Raio (Violeta)
Chohan - Saint Germain
Arcanjos - Arcanjos Ezequiel e Ametista
Elohins - Arcturos e Diana



II. ESTRUTURA ATUAL DA GRANDE FRATERNIDADE BRANCA (focando a Ascensão Planetária)

Maha Chohan (Dirigente de Era) - Saint Germain

Loja Azul - Primeiro Raio
Cuida diretamente de assuntos relacionados a governos, povos e nações, política, conflitos, lideranças e transformações. Este Raio é a porta de entrada para todas as iniciações e acesso ao caminho para a Luz. É também aporte energético e proteção para todo e qualquer trabalho e missão com a Luz
Manu - Allah Gobi. É uma energia não disponível para discípulos. Ele passa a maior parte do tempo em meditação-irradiação para governos, líderes, nações e povos da Terra.
Protetores - Lord Sírius e Lady Sírius
Chohans - Mestre El Morya e Lady Mírian
Arcanjos - Miguel e Fé
Elohins - Hércules e Amazonas
Tríade Sagrada - Aspecto PAI
Símbolo - Espada Azul de Luz (Excalibur Sagrada)


Academias de Luz - Segundo Raio
São orientadas para os grandes ensinamentos e instrução para os discípulos que buscam a Luz os mestres encarnados. Esses mestres são professores para os filhos e filhas da Luz neste momento de ascensão planetária, irradiando a sabedoria, a inteligência cósmica e a compreensão supremas. As academias cuidam de tudo que se refere à educação no planeta, incluindo-se aqui os trabalhos nas escolas, universidades, academias, aulas, cursos, palestras, conferências, educação por intermédio de televisão, livros, jornais, tudo que possa servir ao ensino. Recebem as instruções da Ordem de Melquizedec.
Logos Solar - Melquizedec ( a inteligência superior que irradia de outros níveis da hierarquia)
Instrutor do Mundo - Senhor Maitreya
Chohans - Mestre Kuthumi, Mestre Djwal Khul, Mestre Lanto
Tríade Sagrada - Aspecto Filho
Símbolo - Estrela Dourada de Seis Pontas


Casa Rubi - Terceiro e Sexto Raios
É o grande foco do Amor Divino da Fraternidade. Sintetiza os dois raios do amor, o Rosa e o Rubi, sustentados por Mestra Nada e Mestra Rowena para a irradiação de amor incondicional, compaixão, tolerância, fraternidade, devoção, serviço abnegado, união e paz. O Raio Rosa é a luz do Espírito Santo, de natureza coesiva, acolhedora e nutridora. O Raio Rubi é o raio da devoção e adoração.
Protetores - Mestre Jesus e Mãe Maria
Chohans - Mestra Nada e Mestra Rowena
Tríade Sagrada - Espírito Santo
Símbolos - Rosa de Luz e Rosa Rubi


Templos de Cura - Quinto e Sétimo Raios
Trabalham com a cura e a transmutação em todos os níveis, preparando a humanidade para a ascensão. O Quinto Raio ou Verde traz para o corpo físico descanso e equilíbrio; para o corpo emocional, paz; e para o corpo mental; tranqüilidade. Já o Sétimo Raio ou Chama Violeta é o principal raio curativo para a Nova Era, a luz da redenção e da transmutação, que promove a Alquimia Divina preparando para a ascensão neste período de transição planetária e de salto quântico para a humanidade. Transmuta instantaneamente todos os carmas negativos, sempre que solicitado a Saint Germain. Uma nuance deste raio é o Lilás, que surge da combinação com o Rosa, sustentando o perdão e a misericórdia que completa a cura dos raio verde e o processo de purificação da chama violeta transmutadora. Ele é irradiado pela Mestra ou Mãe Kwan Yin.
Mantenedoras - Kwan Yin e Pórtia
Chohans - Mestre Hilarion e Saint Germain
Símbolos - Chama Violeta e Pirâmide Verde-Cristal


Bancos de Ascensão - Quarto e Décimo Segundo Raios
São focos de grande atividade na Fraternidade hoje, pois as ondas ascensionais que se iniciaram, principalmente após a Convergência Harmônica, tornaram-se intensas na primeira década do novo milênio. Entre 2012 2013, elas deverão cessar. O Quarto Raio (branco-cristal) é a luz da ressurreição irradiada do templo etérico sobre Luxor pelo Mestre Serapis Bey. O Décimo Segundo Raio (pérola ou opalino), também disponível nessa fase de transição planetária, ativa nosso Corpo de Luz preparando-o para a ascensão.
Supervisão - Mestre Ofanin Enoch
Chohan - Mestre Serapis Bey
Arcanjo - Gabriel
Símbolo - Lírio Branco de Luz e/ou Cristal Diamantino


Observações
A Loja Azul, as Academias da Luz e Casa Rubi formam a base dos trabalhos da Grande Fraternidade Branca pois representam tanto a Chama Trina ( azul - poder, dourado - sabedoria e rosa - amor) como Tríade Sagrada ou a Santíssima Trindade (azul / Pai, dourado / Filho, rosa / Espírito Santo).

Nos momentos de intensa aceleração que vivemos, a Fraternidade Branca determina que os raios sejam trabalhados em conjunto. Iniciamos com o Primeiro Raio que nos dá força e proteção; ativamos a Chama Trina no coração; pedimos a cura com o Quinto Raio e a completamos com a Chama Violeta que transmuta e dissolve carmas; perdoamos a tudo e a todos na Chama Lilás; mostramos nossa devoção à Espiritualidade com o Raio Rubi e ganhamos no final a ascensão e a ressurreição para Reinos Superiores da Luz por meio do Raio Branco Cristalino.


III. PRÁTICAS ESPIRITUAIS INDICADAS PELA FRATERNIDADE BRANCA

. Meditação
. Visualizações criativas
. Símbolos Sagrados *
. Respiração de Luz e Cores
. Palavra falada (decretos, afirmações, orações e apelos)
. Nomes sagrados e mantrans
. Cantos, músicas e danças sagradas
. Rituais com cristais, água, velas, incenso e flores
. Estudos e leituras
. Canalizações e Mensagens

*Símbolos Sagrados da Grande Fraternidade Branca: Chama Trina, Chama Violeta, Cruz de Malta, Estrela de Davi, estrela de cinco pontas, Excalibur (espada de luz), Santo Graal (cálice sagrado), rosas de Luz, lírio branco, pirâmides, triângulos, Mandala dos 12 Raios, coração, etc


Procedimentos básicos

Para ter a garantia de estar trabalhando com a Grande Luz nas práticas indicadas pela Grande Fraternidade Branca, devemos cumprir os cinco procedimentos básicos

1. Tubo de Luz Azul e Apelo a Arcanjo Miguel


2. Ativação da Chama Trina conectando com Shamballa


3. Conexão com a Presença Eu Sou de cada um


4. Uso da Chama Violeta


5. A Grande Invocação


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Texto by: http://universo-da-luz.webnode.com.br/products/o%20que%20e%20e%20como%20esta%20organizada%20a%20hierarquia%20espiritual%20que%20assiste%20a%20evolu%C3%A7%C3%A3o%20na%20terra%20/ 


 

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Saga da Amazônia - Elomar








Era uma vez na AMAZÔNIA, a mais bonita floresta 
Mata verde, céu azul, a mais imensa floresta 
No fundo d'água as iaras, caboclo lendas e mágoas 
E os rios puxando as águas. 


Papagaios, periquitos, cuidavam de suas cores 
Os peixes singrando os rios, curumins cheios de amores 
Sorria o Jurupari, Uirapuru, seu porvir 
Era: Fauna, Flora, Frutos e Flores. 


Toda mata tem caipora para a mata vigiar 
Veio Caipora de fora para a mata definhar 
E trouxe DRAGÃO-DE-FERRO, prá comer muita madeira 
E trouxe estilo gigante, prá acabar com a capoeira. 


Fizeram logo o projeto sem ninguém testemunhar 
Pro dragão cortar a madeira e toda a mata derrubar 
Se a floresta meu amigo tivesse pé prá andar 
Eu garanto meu amigo, com o perigo não tinha ficado lá. 


O que se corta em segundos gasta tempo prá vingar 
E o fruto que dá no cacho pra gente se alimentar?? 
Depois tem o passarinho, tem o ninho, tem o ar 
Igarapé, rio abaixo, tem riacho e esse rio que é um mar. 


Mas o dragão continua a floresta devorar 
E quem habita essa mata pra onde vai se mudar??? 
Corre o Índio, seringüeiro, preguiça, tamanduá, tartaruga, pé ligeiro, corre-corre tribo dos Kamaiurá 


No lugar que havia mata, hoje há perseguição 
Grileiro mata posseiro só pra lhe roubar seu chão 
Castanheiro, seringüeiro já viraram até peão 
Afora os que já morreram qual ave-de-arribação 
Zé de nana ta de prova, naquele lugar tem cova 
Gente enterrada no chão: 


Pois mataram Índio que matou grileiro que matou posseiro 
Disse um castanheiro para um seringüeiro que um estrangeiro 
Roubou seu lugar 


Foi então que um violeiro chegando na região 
Ficou tão penalizado que escreveu essa canção 
E talvez, desesperado com tanta devastação 
Pegou a primeira estrada sem rumo, sem direção 
Com os olhos cheios de água, sumiu levando esta mágoa dentro do seu coração 


Aqui termina essa história para gente de valor 
Pra gente que tem memória muita crença muito amor 
Pra defender o que ainda resta sem rodeio, sem aresta 
Era uma vez um floresta na linha do Equador.