Colégio-Escola Arcoverde

Colégio-Escola Arcoverde
Mehor-yê Lach-me yê Oxóssi e Mahor-yê Lach-me yê Obá

GoogleTranslate

terça-feira, 7 de agosto de 2018

ABC do Xamanismo Tolteca - A LOUCURA CONTROLADA e O LADO ENGRAÇADO DO MUNDO

“- Aquilo que você me disse hoje à tarde sobre a loucura controlada me perturbou muito. Não consigo compreender o que você queria dizer.

- Claro que não consegue compreender - falou. - Você está tentando pensar a respeito, e o que eu disse não se coaduna com seus pensamentos.

- Estou tentando pensar a respeito, porque esse é o único meio pelo qual eu, pessoalmente, consigo entender alguma coisa. Por exemplo, Dom Juan, quer dizer que uma vez que o homem aprenda a ver, tudo no mundo passa a ser sem valor?

- Eu não disse sem valor. Falei sem importância. Tudo é igual, e dessa forma sem importância. Por exemplo, não há meio de eu dizer que meus atos sejam mais importantes do que os seus, ou que uma coisa seja mais essencial do que outra; e, portanto, todas as coisas são iguais, e sendo iguais são sem importância.

Perguntei-lhe se suas declarações eram uma afirmação de que o que ele chamara de "ver" era realmente um "meio melhor" do que apenas "olhar para as coisas". Ele disse que os olhos do homem podiam desempenhar ambas as funções, mas que nenhuma das duas era melhor do que a outra; no entanto, treinar os olhos apenas para olhar, para ele, era um desperdício desnecessário.

- Por exemplo, precisamos olhar com nossos olhos para rir - disse ele - porque só quando olhamos para as coisas é que pegamos o lado engraçado do mundo. Por outro lado, quando os nossos olhos veem, tudo é tão igual que nada é engraçado.

- Quer dizer, Dom Juan, que o homem que vê nunca pode rir?

Ficou calado por algum tempo.

- Talvez haja homens de conhecimento que nunca riem falou. - Mas não conheço nenhum. Aqueles que eu conheço veem e olham, de modo que riem.

- Um homem de conhecimento também pode chorar?

- Suponho que sim. Nossos olhos olham, de modo que podemos rir, ou chorar ou regozijar-nos, ou ficar tristes, ou felizes. Pessoalmente não gosto de ficar triste, de modo que sempre que presencio alguma coisa que normalmente me entristeceria, limito-me a mudar meus olhos e vejo a coisa, em vez de simplesmente olhar para ela. Mas quando encontro alguma coisa engraçada, eu olho e rio.”

Carlos Castañeda - Uma Estranha Realidade



Resultado de imagem para O LADO ENGRAÇADO DO MUNDO Carlos Castañeda

Imagem by Search Google

ABC do Xamanismo Tolteca - A LOUCURA CONTROLADA

Resultado de imagem para A Loucura Controlada e o vazio cheio até a borda

O VAZIO QUE É CHEIO ATÉ A BORDA 

Falei a Dom Juan que meu conflito era oriundo das dúvidas suscitadas pelas palavras dele a respeito da loucura controlada.

- Se nada importa realmente - disse eu - ao se tornar um homem de conhecimento, a pessoa se encontrará forçosamente tão vazia quanto meu amigo, e numa situação nada melhor.

- Isso não é verdade - replicou Dom Juan, num tom cortante.

- Seu amigo está solitário porque há de morrer sem ver. Em sua vida, apenas envelheceu e agora tem de ter mais pena de si ainda do que antes. Sente que jogou fora 40 anos porque andou atrás de vitórias e só encontrou derrotas. Nunca há de saber que ser vitorioso e ser derrotado são a mesma coisa.

"Então, agora tem medo de mim porque eu lhe disse que para mim você é igual a tudo o mais. Está sendo infantil. Nosso destino como homens é aprender e a gente procura o conhecimento como vai para a guerra; já lhe disse uma centena de vezes. Vai-se ao conhecimento ou à guerra com medo, com respeito, sabendo que se vai à guerra, e com uma confiança absoluta em si mesmo. Deposite sua confiança em si, não em mim”.

"E então você teme o vazio da vida de seu amigo. Mas não existe vazio na vida de um homem de conhecimento, posso garantir--lhe. Tudo está cheio até à borda”.

Dom Juan levantou-se e esticou os braços, como se estivesse tocando em coisas no ar.

"Tudo está cheio até à borda - repetiu ele - e tudo é igual.

Não sou como seu amigo que apenas envelheceu. Quando lhe digo que nada importa, não o digo do jeito que ele o faz. Para ele, sua luta não valeu a pena porque ele foi vencido; para mim não há vitória, nem derrota, nem vazio. Tudo está cheio até à borda; tudo é igual, e minha luta valeu a pena”.

"A fim de se tornar um homem de conhecimento, a pessoa tem de ser um guerreiro, não uma criança choramingas. E preciso lutar sem desistir, sem reclamar, sem hesitar, até ver, só para compreender então que nada importa.”



ABC do Xamanismo Tolteca - O NAGUAL

Imagem relacionada


Nagual (pronunciado na'ual)  é o ponto central do Nagualismo, um "caminho" filosófico que se utiliza de um conjunto disciplinado de técnicas para atingir a consecução de uma realidade transcendente. 

Nagual se refere a três definições dentro dos 12 livros de Carlos Castaneda. 

Primeiro, o Nagual como a fonte do universo. O Nagual foi descrito como uma fonte impessoal, mas ainda assim pessoal, de espiritualidade. (...)

Segundo, o Nagual como sendo o reino espiritual fora da realidade conhecida. 

Terceiro, o Nagual como sendo o líder espiritual de um grupo de guerreiros aprendizes. 

O primeiro se refere à uma realidade fundamental, ainda que inconcebível, que pode ser aprendida por um "Homem de Conhecimento" ou "Feiticeiro" (Espanhol: 'brujo').

De acordo com a filosofia do Nagualismo, alguns indivíduos armazenam "energia" para fazer uso de tais "poderes". 

Tal pessoa, a qual se refere como um Nagual, é capaz de conduzir aprendizes do "Caminho do Guerreiro" a dimensões de uma consciência mais elevada. 

Assim, o guia Espiritual de Carlos Castaneda, o Nagual Don Juan Matus, frequentemente se referia como o Nagual para o seu "grupo de guerreiros" - guerreiro aqui se referindo à alguém que percorre o "Caminho do Guerreiro" com o objetivo de se tornar um "Homem de Conhecimento". 

(Deve ser notado aqui que as mulheres ocupam um mesmo papel dentro do Nagualismo. A palavra seria "Mulher de Conhecimento" e implica no mesmo status dentro do Grupo).

Para compreender o Nagual, alguém é instruído a "... Transformar tudo no que realmente é, o abstrato, o espírito, o Nagual". [citação necessária] Esta é a definição final dada na Obra de Carlos Castaneda. O Poder Final do universo é também chamado de a "Águia".

Na visão de mundo de Don Juan Matus, realidade é vista como multi-dimensional, uma realidade multi-facetada que os seres humanos percebem apenas em parte; a parte conhecida da realidade com a qual os humanos são familiarizadas é conhecida como o Tonal. 

O Nagual Espiritual é aquela dimensão da realidade pela qual os homens não estão conscientes mas que de fato constitui a maior parte da realidade. Aqui o Nagual carrega alguma familiaridade com o conceito psicanalítico de inconsciente. Também é dito que o Nagual é tudo o que É, e que ele se condensa para formar o Tonal. 

O Tonal e o Nagual são como aspectos duais da realidade e assim sendo, são percebidos através da Primeira Atenção, na qual experienciamos o Tonal, e a Segunda Atenção, na qual nós experienciamos o Nagual. 

Para Don Juan, o Tonal é frequentemente associado com o aspecto masculino do universo e o Nagual com o seu aspecto feminino. O Tonal pode --- a grosso modo --- ser ligado ao conceito de Ego ou mente consciente. 

Três estados são descritos na Obra de Castaneda , o conhecido, o desconhecido e o incognoscível. 

Quando alguém se torna capaz de perceber com a Segunda Atenção este é considerado um "Vidente" ou "Sonhador".

Um Líder Nagual é o "Benfeitor" de um aprendiz no Caminho do Nagual. 

O "Benfeitor" é uma ligação direta para o "Nagual", ou seja, ele é um intermediário que guia o aprendiz a obter o que é chamado de "Liberdade Total"; a Liberdade Total é o mesmo conceito de "liberação" de outros sistemas espirituais. 

A Segunda Atenção ou "Consciência do Nagual" é um objetivo para os guerreiros e seus aprendizes. 

Em algumas tradições Mesoamericanas, plantas psicotrópicas ou como os Naguales as chamam, "Plantas de Poder", eram utilizadas para se experienciar o Nagual, assim como outros estados de consciência. 

O Psilocybe Cubensis, que era uma destas plantas, foi utilizado na antiguidade pelos nativos da América Central a mais de 2.000 anos atrás e era conhecido pelos Astecas como Teonanacatl ("carne dos deuses"). 

Também foi dito por Dom Juan Matus que as "plantas" não eram absolutamente necessárias para atingir o "Conhecimento", mas eram utilizadas como um auxílio em atingi-lo. Os Guerreiros também podem utilizar os quatro ventos.

A fonte do Nagualismo é desconhecida. Dom Juan Matus referia-se a si mesmo como um Xamã e como um Tolteca (artesão). Os Toltecas antecederam o Império Asteca no México, cobrindo a maior parte do sua localização presente.

(...) Também foi mencionado por Don Juan Matus que sua herança cultural era "Yoeme" ou Iaqui, Americanos Nativos da região do Deserto de Sonora na América do Norte.



Texto: Mitologia Azteca 



Imagem relacionada


Resultado de imagem para Mexico Sagrado


Imagens: 



ABC do Xamanismo Tolteca: OS CINCO COMPROMISSOS

Resultado de imagem para os cinco compromissos toltecas


1. Seja impecável com a sua palavra. 
As palavras tem imenso poder e não devem ser usadas de modo leviano. Diga apenas aquilo em que acredita e use corretamente sua energia.

2. Não leve nada para o lado pessoal. 
Quando alguém fala de você, está na realidade expondo a si mesmo. 
Aprenda a se tornar imune às opiniões alheias.

3. Não tire conclusões. 
Atenha-se apenas à realidade imediata e concreta. 
Seja sempre claro e transparente; ignore o que há de nebuloso ou mal explicado.

4. Sempre dê o melhor de si. 
Em qualquer circunstância, faça o melhor que puder.

5. Seja cético, mas aprenda a ouvir. 
Confie em si mesmo e em ninguém mais. 
Aproveite-se da dúvida para questionar tudo o que ouvir.


Don Miguel Ruiz, O quinto compromisso

Imagem relacionada

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Tertúlia Xamânica I

 Prova de "Loucura Controlada"


O que faremos agora que Carlos já partiu

e Don Juan não se encontra mais entre nós?

Quem somos nós, 

apaixonados seguidores do Caminho do Conhecimento, 

órfãos e desgarrados?

Lá fora a Águia gritou seu assobio fino, grave e sombrio

o que isso pode querer nos dizer?

Será ela o tão esperado Guia (benfeitor)

ou o tão detestado predador? 

Será que assim como a Morte 

Ela nos espreita e nos aguarda?

Carlos partiu.

Don Juan já partiu há muito mais tempo...

Serão eles agora fantasmas 

em Ixtlan?

Ou serão só memórias 

amorosamente guardadas na memória?

Lá fora Águia começou a piar. 

Rindo da minha solidão?

Se ela ri de mim estarei eu no caminho errado?

É muito triste ser assim tão alegre

diante de tais questões. 

Será que ela não tem problemas existenciais? 

Será que ela só tem fome de consciência?

Será a minha, nesse momento, 

petisco ou saboroso almoço?

A Águia fez-me lembrar de algo.

***

Lembrei-me de Genaro! 

O mais lúcido de todos!

Só a visão de fantasmas o entristecia

... e a estupidez humana.

Essa Águia que há pouco escutei 

e que me pareceu estar rindo 

de mim mesma

bem poderia ser Genaro... 

... rolando de rir de toda essa nostalgia 

...da minha estupidez e solidão.

***

Mas isso de homens que seguem vivendo 

em outras formas de vida

é coisa do budismo tibetano 

e não do xamanismo tolteca.

Para nós só há um caminho: 

O Caminho do Conhecimento 

na busca da Liberdade Total

Para nós só há um caminho: 

seguir vivendo a nossa busca

divididxs entre a Morte, a Águia e os ruídos do mundo;

***

impecável e impiedosamente tangidos 

pela ânsia da vida por si mesma 

e pela nossa tão humana estupidez e cegueira:

Não somos vida que se acaba e morre 

e não somos vida que continua

Nunca chegamos a nos conhecer 

e jamais poderemos nos reconhecer

Damos nomes ao visível desconhecido 

e ao  desconhecido invisível 

e tratamos como conhecido 

o que nos espreita, o que de nós se alimenta

e somos impecáveis 

na forma da não-piedade.

Sofremos as mesmas dores e angústias que sofreram 

os que hoje são nossos mestres

e não aprendemos nada do que eles nos ensinaram 

a não ser o que eles mesmos aprenderam.

Nosso caminho bem poderia chamar-se Caminho dos Sinônimos.

***

O verdadeiro Caminho do Conhecimento 

só Genaro o percorreu

e Zorba, O Grego

Zaratustra e Ramakrishna também.

***

Me parece que às vezes a Busca pela Liberdade Total 

é só uma falácia do conhecimento

um estratagema para não encarar o fato 

de que essa vida, 

intensa e mal vivida,  

se acaba um dia

como tudo baseado em oxigênio e carbono 

***

e se tudo se acaba um dia 

só Genaro 

e Zorba, 

e Zaratustra, 

e Ramakrishna 

puderam partilhar a vida 

com a própria vida

e não deixaram mapas ... 

e não pudemos ainda encontrar sinônimos...

***

Quando, momentos antes, terminei esse texto, percebi o silêncio ao redor de mim. 
Não havia mais os ruídos "do mundo do homem". 
Percebi o silêncio, novamente...

Afetam-me todos os ruídos humanos, todo o arsenal de sons feitos por máquinas terrestres e aéreas.
Enquanto voltei ao topo do texto, para a edição antes da publicação, só haviam os ruídos da natureza: os pássaros, o vento, toda a conversa da natureza consigo mesma e entendi que é a isso que chamo de "parar o mundo".
E percebi que, nesse instante, "o mundo parou" significa que os barulhos que envolvem toda a vida do homem são considerados "ruídos", não estão na ordem natural da nossa definição de mundo, são aquela parte que perturba, a que se refere à "forma humana".
Não nos inserimos no nosso próprio mundo. Nossos carros, aviões, máquinas, ruas, calçadas e avenidas, nossas linhas de transmissão e toda a parafernália que nos proporciona conforto e bem estar são nossa criação assim como também o são o paisagismo, o lugar que as coisas ocupam e tudo o que criamos para nos ajudar a cuidar de tudo o que existe e tudo criação das nossas inteligências (mental, emocional, racional, intrapessoal etc etc). 
Ainda assim a criação não nos contém... e nós a contemos em nós?

Eis aqui a atração do Caminho do Guerreiro: 
nos encontrarmos enquanto pertencentes, enquanto viventes, enquanto existentes num lugar que já existia antes de chegarmos, num globo azul flutuante que teve início de alguma maneira, em algum tempo e que, por que tudo que conhecemos uma hora ou outra finda, acaba, termina, se extingue, também por esse processo passaremos como já vimos outros passarem e, uma hora ou outra algo acontecerá e estaremos diante do incognoscível e não mais caminharemos por esse tão conhecido chão, estaremos no "outro mundo" e como pessoas impecáveis na "loucura controlada" ...

***

"Aqui é o Todo. Lá é o Todo. 
Dividindo o Todo o Todo ainda resta. 
Separando o Todo, do Todo nada resta. 
Mistérios são mistérios do Todo. 
E a Ele nada acrescentam. 
Tirando do Todo todos os mistérios o que resta é: 
O Todo e os mistérios."

sábado, 21 de julho de 2018

ABC do Espiritismo - CONSCIÊNCIA & REENCARNAÇÃO

Os Corpos da Consciência e a Reencarnação Integral


Evolucao Em Dois Mundos


Corpos da personalidade:

O corpo físico: se encontra na terceira dimensão, é o mais lento e denso dos corpos. É composto de matéria nos estados sólido, líquido e gasoso. Com ele a consciência atua no plano físico, e por necessitar de atenção e cuidados contínuos, pode desviar a atenção da mesma sobre a existência dos demais corpos.

O corpo energético ou duplo etérico: Se encontra na quarta dimensão, é uma duplicata do corpo físico, composto de um padrão de energias mais sutis. O duplo permeia todo corpo físico e possui duas funções principais: 
  • absorver energias proveniente do sol (o prana), e enviá-las para todas as partes do corpo físico, abastecendo-o de reservas energéticas. 
  • Servir de interface entre o corpo físico e o corpo imediatamente superior a este, ou seja,o corpo emocional ou perispiritual, tornando possível a troca de informações entre esses planos.
O corpo emocional, perispírito ou corpo astral: se encontra na quinta dimensão, é o corpo responsável pelas nossas emoções. Cada indivíduo atrai e alimenta constantemente esse corpo com as energias emocionas com as quais se afina habitualmente. Esse corpo é o responsável pelas doenças psicossomáticas.

O corpo mental inferior: encontra-se na sexta dimensão, é o responsável pela atividade do pensamento do ser humano. Através deste corpo, elaboramos raciocínios e aprendemos novas informações relacionadas ao mundo concreto e objetivo. As doenças mentais se apresentam neste corpo.

Os corpos da alma são:


O corpo mental superior ou corpo causal: se localiza na sétima dimensão, é um corpo mais sofisticado e permanente que os anteriores. Ao longo das vidas sucessivas e simultâneas, funciona como repositório de todas as informações e experiências pluri-encarnatórias do ser humano. Este corpo não possui a mesma forma dos outros corpos. Sua aparência é a de um ovoide de energia pulsante.


O plano causal é a região onde o ser humano pode alcançar a noção do que seja real e do processo de evolução que abrange toda a humanidade. São poucas as pessoas que acessam esse plano e nele podem captar informações sobre sua origem e a finalidade da existência.

O corpo átmico: fica na oitava dimensão e tem a função de armazenar e fazer funcionar todas as leis evolutivas da alma.

O corpo búdico: se localiza na nona dimensão, e representa a parte criativa da alma; é ativado pelo sentimento da fé e do amor.

O corpo espiritual: fica na décima dimensão, irá absorver a consciência total; é o único corpo que vai restar quando não precisarmos mais reencarnar.



Imagem relacionada