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terça-feira, 7 de agosto de 2018

ABC do Xamanismo Tolteca - O NAGUAL

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Nagual (pronunciado na'ual)  é o ponto central do Nagualismo, um "caminho" filosófico que se utiliza de um conjunto disciplinado de técnicas para atingir a consecução de uma realidade transcendente. 

Nagual se refere a três definições dentro dos 12 livros de Carlos Castaneda. 

Primeiro, o Nagual como a fonte do universo. O Nagual foi descrito como uma fonte impessoal, mas ainda assim pessoal, de espiritualidade. (...)

Segundo, o Nagual como sendo o reino espiritual fora da realidade conhecida. 

Terceiro, o Nagual como sendo o líder espiritual de um grupo de guerreiros aprendizes. 

O primeiro se refere à uma realidade fundamental, ainda que inconcebível, que pode ser aprendida por um "Homem de Conhecimento" ou "Feiticeiro" (Espanhol: 'brujo').

De acordo com a filosofia do Nagualismo, alguns indivíduos armazenam "energia" para fazer uso de tais "poderes". 

Tal pessoa, a qual se refere como um Nagual, é capaz de conduzir aprendizes do "Caminho do Guerreiro" a dimensões de uma consciência mais elevada. 

Assim, o guia Espiritual de Carlos Castaneda, o Nagual Don Juan Matus, frequentemente se referia como o Nagual para o seu "grupo de guerreiros" - guerreiro aqui se referindo à alguém que percorre o "Caminho do Guerreiro" com o objetivo de se tornar um "Homem de Conhecimento". 

(Deve ser notado aqui que as mulheres ocupam um mesmo papel dentro do Nagualismo. A palavra seria "Mulher de Conhecimento" e implica no mesmo status dentro do Grupo).

Para compreender o Nagual, alguém é instruído a "... Transformar tudo no que realmente é, o abstrato, o espírito, o Nagual". [citação necessária] Esta é a definição final dada na Obra de Carlos Castaneda. O Poder Final do universo é também chamado de a "Águia".

Na visão de mundo de Don Juan Matus, realidade é vista como multi-dimensional, uma realidade multi-facetada que os seres humanos percebem apenas em parte; a parte conhecida da realidade com a qual os humanos são familiarizadas é conhecida como o Tonal. 

O Nagual Espiritual é aquela dimensão da realidade pela qual os homens não estão conscientes mas que de fato constitui a maior parte da realidade. Aqui o Nagual carrega alguma familiaridade com o conceito psicanalítico de inconsciente. Também é dito que o Nagual é tudo o que É, e que ele se condensa para formar o Tonal. 

O Tonal e o Nagual são como aspectos duais da realidade e assim sendo, são percebidos através da Primeira Atenção, na qual experienciamos o Tonal, e a Segunda Atenção, na qual nós experienciamos o Nagual. 

Para Don Juan, o Tonal é frequentemente associado com o aspecto masculino do universo e o Nagual com o seu aspecto feminino. O Tonal pode --- a grosso modo --- ser ligado ao conceito de Ego ou mente consciente. 

Três estados são descritos na Obra de Castaneda , o conhecido, o desconhecido e o incognoscível. 

Quando alguém se torna capaz de perceber com a Segunda Atenção este é considerado um "Vidente" ou "Sonhador".

Um Líder Nagual é o "Benfeitor" de um aprendiz no Caminho do Nagual. 

O "Benfeitor" é uma ligação direta para o "Nagual", ou seja, ele é um intermediário que guia o aprendiz a obter o que é chamado de "Liberdade Total"; a Liberdade Total é o mesmo conceito de "liberação" de outros sistemas espirituais. 

A Segunda Atenção ou "Consciência do Nagual" é um objetivo para os guerreiros e seus aprendizes. 

Em algumas tradições Mesoamericanas, plantas psicotrópicas ou como os Naguales as chamam, "Plantas de Poder", eram utilizadas para se experienciar o Nagual, assim como outros estados de consciência. 

O Psilocybe Cubensis, que era uma destas plantas, foi utilizado na antiguidade pelos nativos da América Central a mais de 2.000 anos atrás e era conhecido pelos Astecas como Teonanacatl ("carne dos deuses"). 

Também foi dito por Dom Juan Matus que as "plantas" não eram absolutamente necessárias para atingir o "Conhecimento", mas eram utilizadas como um auxílio em atingi-lo. Os Guerreiros também podem utilizar os quatro ventos.

A fonte do Nagualismo é desconhecida. Dom Juan Matus referia-se a si mesmo como um Xamã e como um Tolteca (artesão). Os Toltecas antecederam o Império Asteca no México, cobrindo a maior parte do sua localização presente.

(...) Também foi mencionado por Don Juan Matus que sua herança cultural era "Yoeme" ou Iaqui, Americanos Nativos da região do Deserto de Sonora na América do Norte.



Texto: Mitologia Azteca 



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